Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
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Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
Os sintomas da privação são semelhantes aos de uma ressaca de nicotina,
álcool ou comprimidos.
álcool ou comprimidos.
No momento em que começam a abrir clínicas para tratar viciados em Facebook, percebemos que algo de muito importante está a acontecer na maior rede social da internet. Com mais de 400 milhões de utilizadores em todo o mundo, a rede criada por Mark Zuckerberg atingiu um estatuto de obsessão social.
Esta nova geração de viciados do século XXI, como alguns psiquiatras estão a descobrir, apresenta sintomas físicos e psicológicos semelhantes à adição a substâncias como a nicotina, o álcool ou comprimidos. Parece piada, mas não é. Chama-se Facebook Addiction Disorder (FAD) e é uma perturbação psicológica derivada da Internet Addiction Disorder, diag-nosticada pelo psiquiatra norte-americano Ivan Goldberg em 1995.
Ainda não é considerada uma patologia, mas já começou a ser identificada. Há mais de 80 grupos no Facebook para pessoas viciadas em Facebook, o que parece tão acertadocomo montar um grupo de Alcoólicos Anónimos numa destilaria. Também foi
lançado um livro, da editora Ice Cream Melts, chamado "Facebook Addiction", baseado na vida de vários viciados na rede social.
Comose trata Tal como outras perturbações, a FAD já pode ser tratada em clínicas e serviços especializados, como os que abriram em Itália, Estados Unidos e Reino Unido nos últimos meses. Mas será necessária abstinência? O médico Richard Graham, que trabalha no hospital londrino Capio Nightingale, diz à BBC que não. Tem um programa intensivo de 28 dias, que começa com psicoterapia, passa à fase de desligar a tecnologiae termina com exercício físico e eventos familiares.
A ideia é recuperar o controlo sobre o uso da tecnologia, já que, segundo afirma, "não se pode evitá-la". E como a ideia é pôr as pessoas dentro de uma sala a conversar, o serviço de tratamento não dispõe de site na internet.
No caso italiano, a clínica Agostino Gemelli Polyclinic foi inaugurada há cerca de quatro meses em Roma e o Molinette Hospital, em Turim, passou a ter assistência em Janeiro de 2010.
De acordo com o coordenador desta unidade hospitalar, Frederik Tonioni, a adição à internet ou a redes na internet causa "sintomas físicos similares aos que são manifestados por adictos em crises de ressaca: ansiedade, depressão e medo de perder o controlo sobre o que acontece na internet". O médico, citado na página do apresentador de rádio britânico Mark Nolan, adianta que há cinco tipos de adição à rede: cibersexo, ciber-relacional, compulsão de rede, descargas e dependência de computadores.
O primeiro é exactamente o que o nome descreve,uma adição ao sexo virtual ou à pornografia na internet. O segundo descreve uma dependência das redes sociais. O terceiro está ligado a impulsos, como compras online ou jogos casuais. O quarto indica uma obsessão pela busca compulsiva de informação e o quinto está muito ligado aos videojogos.
Os sintomas da perturbação FAD são semelhantes à adição à internet, tal como descrita há quinze anos por Ivan Goldberg - perda de ligações pessoais, mudanças repentinas de humor, percepção alterada do tempo, fetiches tecnológicos e perda de
sono, muitas vezes por passar a noite a navegar na net. Os doentes apresentam um certo desprezo pelas relações na vida real e entram constantemente no Facebook para ver as actualizações, no computador do trabalho, de casa ou no telemóvel.
Ainda segundo o responsável do hospital de Turim, durante os primeiros meses de operação, a maioria dos doentes tratados divide-se em dois tipos. Por um lado, indivíduos entre os 25 e os 40 anos, cientes de que desenvolveram uma relação
patológica com a internet. Por outro, doentes com dependências específicas, como cibersexo, jogos e compras online. Há ainda uma grande prevalência em jovens do sexo masculino, quase sempre adolescentes.
Don Martin, gestor clínico da seguradora Optima Health, garante que esta perturbação associada ao Facebook é real. "Se é mais importante ver o que os amigos estão a fazer no Facebook que saber onde anda o parceiro, o filho ou outras pessoas que estão envolvidas na sua vida e com quem fale pessoalmente então saiba que arranjou um problema", diz o especialista, citado pelo canal de televisão WVEC, associado à ABC. "É uma compulsão, uma obsessão", continua Martin, explicando que estes doentes experimentam um sentimento de perda quando não estão na página, a ver as actualizações ou a montar celeiros na Farmville.
Re: Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
NVOX atenção se tens algum destes sintomas contacta de imediato uma dessas clinicas.
PS: olha que o farmville também conta
PS: olha que o farmville também conta
Re: Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
O problema é que foram justamente os farmvilianos que construiram a clinica e a quinta onde ela está!!!!
Ou para que é que julgam que são as janelas, tijolos, pregos e telhas que eles pedem???
Aquilo é uma autentica quinta de chuto!!!!
Ou para que é que julgam que são as janelas, tijolos, pregos e telhas que eles pedem???
Aquilo é uma autentica quinta de chuto!!!!
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Re: Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
Se os mandassem trabalhar numa quinta, não iam.Tá quieto.....
É mais facil dar ao indicador.
Trabalhar faz calos.
É mais facil dar ao indicador.
Trabalhar faz calos.
Re: Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
Todos enganados, a minha pancada e sintomas são de nascença e o farmville não tem hipótese de os aumentar.
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Re: Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
Isso, eu confirmo!!!!
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Re: Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão
Ela é mais coleccionadora de vícios!!
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